quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Acidentes de Trânsito





Quando se fala em educação para o trânsito, muitos consideram isso desnecessário, entretanto sabe-se que o trânsito mata mais que a guerra civil em alguns países.
Aquele que dirige sempre tem em mente que acidentes acontecem com os outros e nunca com ele mesmo. Tendo esse tipo de pensamento percebe-se que o motorista, quando está ao volante, sente-se “o todo-poderoso”, o imortal, o invencível; contudo se isso fosse verdade absoluta não haveria tantos acidentes e nem tantas mortes no trânsito das cidades e das estradas.
Nas grandes cidades, há muitos acidentes que, felizmente, são constituídos por abalroamentos sem vítimas e o prejuízo é só material. Alguns acidentes, porém, são mais graves. É o caso dos atropelamentos de pedestres e dos acidentes com motos, veículos que têm infestado ruas e avenidas das cidades maiores e mais densamente povoadas.
Os motoqueiros prestam um serviço importante, levando papéis ou pequenas encomendas de um canto para outro mais rapidamente do que se fosse usado outro meio de transporte. No entanto, trata-se de uma atividade de alto risco. Eles se locomovem, muitas vezes imprudentemente, por entre as filas dos carros e acidentam-se com muita facilidade.
Em relação aos acidentes automobilísticos, o uso obrigatório do cinto de segurança representou um avanço na proteção de motoristas e passageiros, mas ainda não consegue evitar um tipo de traumatismo chamado chicote, ou seja, a batida dos carros faz com que a cabeça seja jogada bruscamente para frente e para trás o que pode provocar uma lesão na medula espinal na altura da coluna cervical com seqüelas muito graves.
De acordo com a Secretaria de Segurança para o trânsito, no Brasil mais de 40.000 pessoas perdem a vida anualmente em acidentes de transito, porém acredita-se que estes números são maiores, pois as estatísticas são falhas. Só nas rodovias paulistas em 2001, por exemplo, ocorreram 61.000 acidentes com 2.300 mortes e 23.000 pessoas gravemente feridas. Até 15 de fevereiro já morreram 703 pessoas nas rodovias federais, resultado de 13.400 acidentes. Em todo o mundo o trânsito ceifa vidas, porém os números brasileiros são alarmantes e disparam na frente de qualquer país do mundo.
CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO


Erro humano, em todo o mundo, é responsável por mais de 90 % dos acidentes registrados. Principais imprudências determinantes de acidentes fatais no Brasil: por ordem de incidência:
Velocidade excessiva;
Dirigir sob efeito de álcool;
Distancia insuficiente em relação ao veiculo dianteiro;
Desrespeito à sinalização;
Dirigir sob efeito de drogas.
FATORES DETERMINANTES DAS IMPRUDÊNCIAS:
Impunidade / legislação deficiente;
Fiscalização corrupta e sem caráter educativo;
Baixo nível cultural e social;
Baixa valorização da vida;
Ausência de espírito comunitário e exacerbação do caráter individualista;
Uso do veículo como demonstração de poder e virilidade.
Diante disse, vê-se que o carro, a máquina nada faz sozinhos, quem as opera é o homem, assim a responsabilidade por tantas mortes nas estradas é somente daquele que está atrás de um volante. O veículo a motor, como qualquer outra máquina, exige que o ser humano esteja qualificado tecnicamente e mentalmente para operá-lo seguramente. O cidadão comum não dispõe de qualquer outra máquina ou dispositivo que lhe dê a sensação de tanto poder. Um indivíduo com um carro importado de alto valor pode cometer todo tipo de infração apenas para satisfazer seu ego, ao passo que um indivíduo com carro velho e de baixo valor pode cometer os mesmos tipos de infrações também para satisfazer seu ego. A velocidade fascina o ser humano, a ponto de correr simplesmente pelo prazer de correr, mesmo que não tenha nenhum objetivo a ser atingido.

( Prof(a) REGINA )



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