quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Postado por Lizi Ribeiro em Agosto 28th, 2007

Muito se fala no crescimento da frota de motocicletas em nosso país. E as crianças, como ficam com essa situação? Existem dois momentos das crianças em relação à motocicleta: passageira e vítima. Isso mesmo, vítima.
A criança tem certas limitações como pedestre. Até os 10 anos de idade, a criança tem dificuldade, por exemplo, em entender a distância dos veículos. A percepção visual transforma a distância real, em falsa. Numa situação em que há três veículos: um carro, um caminhão e uma moto, lado a lado, a criança achará que a moto é a que está mais longe, pelo seu tamanho, comparado aos demais veículos. Mas a moto é que chegará mais perto dela, por ser o veículo mais rápido e ágil frente ao nosso trânsito. Isso, fará com que a criança corra muito mais perigo com o aumento dessa frota. A motocicleta é um veículo de manutenção barata e que consome menos combustível, por isso a preferência de muitas pessoas na hora da aquisição.
Outro problema que se deve levar em consideração com o aumento de motocicletas, é a condição como passageiro. Muitas famílias estão adquirindo motocicletas e acabam por transportar seus filhos neste veículo, sem pensar na idade ou condição da criança. O Código de Trânsito Brasileiro estabelece em seu artigo 244, que é proibido transporte de criança menor de 7 anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança. Isso implica na infração de diversos pais que utilizam do transporte em motocicletas para levar o filho à escola. Sem contar o tamanho do capacete que deve ser condizente a idade do usuário.
Essas situações estão se tornando cada vez mais comuns e trazendo a sociedade um aumento expressivo de famílias desfeitas e infelizes, por problemas que podem evitados.

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